domingo, 29 de abril de 2018

Crônica: Os irmãos

Duas cidades, sete irmãos, sendo de sangue ou não.
O mais velho, cabelo preto e enrolado.
A segunda do mesmo pai mas mãe diferente, tem cabelo longo e de forma indefinida hora liso, hora cacheado, mas sua cor marrom sempre esteve ali.
A terceira não tem ligação de sangue pois seu pai se casou com com a mãe de sua irmã mais velha, porém com sua própria mãe é a única filha, mas isso não a impede de ter uma ligação. Ela tem cabelo loiro com mechas mais claras ainda.
O quarto é meio complicado pois é filho da esposa do pai dos dois primeiros porem teve o seu arrancado de si, com seus cabelos loiros igual os de sua mãe o garoto leva consigo a confusão mas o companheirismo sempre esta ao seu lado.
O quinto divide o pai com os primeiros tendo assim o mesmo sangue que os demais, tem seus cabelos ruivos como fogo e leva amor e alegria consigo fazendo todos a sua volta rirem.
A sexta tem a mesma complexidade que o quarto porem é mais nova que ele, tem os cabelos idênticos ao da segunda e na maioria das vezes não consegue o que quer.
A sétima tem o mesmo pai que os primeiros e é tao pura que chego a estranhar, tendo a mãe como atual esposa do pai faz a ligação de sangue entre a maioria, tem os cabelos igual o da terceira porem não tem ligação de sangue com a mesma.
Todos diferentes, todos irmãos, cada um com sua história, cada um com seu jeito porem todos tem uma ligação não só de sangue, não só por pais mas sim por sentimentos hora de se amar hora de se odiar porque é pra isso que irmãos servem né! Servem para que cada um seja um porem juntos serem bem mais que isso, serem família, serem irmãos.

                                                                                                                    

                                         Os irmãos parte dois                                             

Um dia estava com o meu irmão. Estávamos brincando de qualquer coisa mesmo, mas sem mais nem menos ele começou a brigar comigo e como estava chovendo e eu sabia (e sei) do seu medo de escuro disse que se a luz acabasse ele podia berrar que eu não iria até ele, dito e feito a luz acabou e ao ouvir meu irmão chorar em panico sai correndo ao seu encontro e a raiva que eu estava sentindo dele sumiu e em um instante ao o ver triste se tornou amor, compaixão e medo dele continuar com medo e ao o ver parar de chorar um alivio, uma sensação boa de o ver bem tomou conta de mim e a sensação foi melhor ainda ao perceber que foi por minha causa que ele ficou bem.